sexta-feira, dezembro 31, 2010

Último dia de 2010...

Hoje é o último dia de 2010. Fazendo um revisão do meu ano vi que ele foi interessante. Conquistei bastante coisa, muitas situações mudaram, criei este blog, entrei de novo para a faculdade, tive novos amigos, me fiz, me refiz, enfim, segui, caminhei, tive sucesso. Mas, ainda existe muita coisa para mudar. Desejo que em 2011 eu tenha coragem para isso e consiga realizar tudo o que desejo com sucesso.
E você, qual é seu desejo para 2011??

Texto: Alessandra Santos

quinta-feira, dezembro 16, 2010

♥ O amor



Ai, ai...
Depois de tudo o amor sempre me atropela...
sempre me alcança...
sempre me segue...
não me larga...
e me traz esperança...
ah...o amor...

Texto: Alessandra Santos
Foto: Seduberry

segunda-feira, dezembro 13, 2010

O cano

Hoje foi um dia de cão.
E ainda não estamos na metade dele.
Levando em consideração este calor que derrete minha pele, minha alma, minha consciência, até que estou me sentindo lúcida para escrever tal fato.
Hoje de manhã foi surreal.
Tive uma noite horrivel, com dores na perna, calor, minha mãe não dormindo lutando com a janela (abre não abre), enfim, acordei meio desorientada.
Tinha marcado com uns amigos de ir no meu curso de inglês para pedir que semestre que vem o curso se transfira para os sábados, já que vamos ficar enrolados o dia inteiro. Então lá fui eu, com pensamento positivo, mas meu anjo dizendo: não vai rolar. E não rolou. Levei um cano....a principal pessoa, que deu a idéia, simplesmente não apareceu e uma outra surgiu com uma cara que o que estou fazendo aqui. Mesmo assim, decidi continuar, mas a dita cuja da supervisora simplesmente também não apareceu. E o pior, só volta lá para dia 7 de fevereiro.
Fiquei muito chateada, minha vontade era berrar. Levando em consideração que estou levando canos todos os dias,isto cansa. Um dia você cansa de tanto cano que leva. E ainda mais nesta época de natal, onde todos os sentimentos afloram. Fica um saco. Um sentimentalismo só.
Sai de lá, chateadissima e me encontrei com minha mãe. Fomos tentar encontrar um presente para minha sogra. Entra em loja, sai de loja, enfim, nada vezes nada e de repente, vejo uma pessoa pobre ser atropelada por um ônibus. Os berros, a fumaça no ônibus, as pessoas parando para olhar e só pensava numa coisa: coitado. Coitado de quem foi atropelado. Provavelmente estava com fome e tonto, ou bebeu algumas para esquecer a vida de merda que leva e aí, bum, foi atropelado. Horrivel. Acho que ele morreu, porque foi na cabeça. E só penso isso: coitado. Coitado. Imagina sua vida, triste, sem roupas, sem dinheiro para o mínimo, sem familia, sem nada. Coitado.
E não pude deixar de pensar em mim: coitada. Leva cano todo dia, todo ano. Sempre deixo de lado o que quero, desde criança, levo cano sobre cano. Canos na alma, na vida, no dia a  dia. Dia horrivel. E para finalizar, descubro que minha comadre teve filho hoje. Isso foi lindo. E algo me surge: alguns felizes, outros tristes. Alguns nascem, outros morrem. Alguns pobres, outros ricos. Por que isso?
Por que?
Dá vontade de sumir, para ir por aí, descobrir o mundo, encontrar respostas. Pode ser que tudo isto seja encontrado, mas, e se não encontrar?
Um cano, vários canos. A vida nos dá canos. E quando ficamos cansados a gente se perde no meio disto tudo e se enche, se enche até berrar. Minha sorte: tenho um porto seguro. E o coitado de hoje? provavelmente não. Coitado.
Só tenho a dizer: não dê um cano em alguém. Não faça isso. Pode ser que você mate esta pessoa, pode ser que você não tenha como revê-la. Não faça isso. Não faça.
Olhe para o outro. Olhe.
É, 12 dias para o Natal.
Aff...